sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O pequeno Antônio


1890 nasce na pacata cidade de sorocaba ao leste de porto rico, um sujeito pacato sem ambições na vida, que comia biscoitos maria umedecido levemente em seu café com leite que de vez em hora perdia o ponto certo e deixava o biscoito mole, chato, bobo e feio. aos sete anos de idade tomou uma decisão decisiva pegou a bicicleta ceci rosa com adesivos vermelhos de sua irmã, abasteceu sua lancheira da sadia com tang de uva no qual tinha gosto de maracujá, pois a garrafinha térmica tinha abrigado um suco natural dias antes e meia dúzia de cogumelos do sol em qual ele acreditava nos poderes milagrosos. com os suplementos necessários para uma viajem duradoura o pequeno antonio faz um revisão em sua bicicleta, coloca um pedaço de um copo descartável entre o quadro e aro para fazer um estranho ruído que ele acreditava ser parecido com o de uma moto dt sem escapamento. sete longos minutos se passaram e o pequeno antonio volta inconsolavelmente para sua casa dizendo que o copo descartável havia se perdido no meio do caminho e ele não poderia continuar com o motor daquele jeito. após ver seu sonho ser dilacerado por um malvado, chato, bobo e feio copo descartável ele decide ingressar em uma trupe de garotos que fazia shows em algumas casas noturna onde eles aspiravam fumaça de palitos de fósforos e divertia pessoas com as inúmeras formas da fumaça, em uma de suas apresentações o palito provoca uma combustão em seus pelos faciais deixando-o com uma cicatriz (que mais parecia uma sujeira) horripilante. rejeitado por seus amigos, família e mendigos que rodeavam sua casa pequeno antonio decide se isolar toda aquela sociedade esdrúxula mesquinha, chata, boba e feia em uma ilha do oceano índico se alimentando de musgo e pequenos animais domésticos ele se depara com os desafios da vida até que um dia parado em frente a uma pedra alta ele pensa... nossa que pedra alta, e decide voltar para sua casa cantarolando chorando se foi quem um dia que só me fez chorar.

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